Artigo interessante sobre negociações de casos complexos

Índios, sem-terra, garimpeiros, órgãos ambientais, Ministério Público, advocacia pública, advogados privados, gestores, executivos, comunidades tradicionais, sociedade civil organizada, conselheiros, políticos nas diferentes esferas e instâncias de poder…

Durante as minhas aulas de Negociação, costumo dizer aos alunos que tenho tido o privilégio, nessas mais de 2 décadas de experiência profissional, de negociar com grupos bastante distintos, como os indicados acima, seja ao longo da minha atuação no jurídico-executivo de grandes mineradoras, seja representando os interesses de clientes de diversos setores.

A par da enorme diferença entre esses grupos, fruto das experiências únicas e perspectivas de vida distintas de seus membros, negociar é antes de qualquer coisa se relacionar com pessoas, com seres humanos.

Listo e discuto em sala de aula um grande número de aspectos subjetivos e objetivos da negociação, construídos ao longo da minha experiência e que contam, invariavelmente, com a contribuição de cada um dos atores com quem tive a oportunidade de negociar ao longo da minha carreira.

Apesar disso, se eu fosse destacar os aspectos mais relevantes, eu diria que se existe alguma fórmula na negociação de casos complexos ela passa, acredito, pela capacidade dos atores de criar relacionamentos duradouros, alicerçados na confiança e na perspectiva sincera com o outro.

No mais, é fazer tudo com paixão, planejamento, estudo, atenção, gentileza e boa-fé.

https://www.pon.harvard.edu/daily/crisis-negotiations/crisis-negotiations-and-negotiation-skills-insights-from-the-new-york-city-police-department-hostage-negotiations-team/

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